As medidas judiciais que visão resguardar os direitos das crianças e adolescentes na separação dos pais são, na maioria das vezes ações de guarda, alimentos, regularização de convivência diária e por der proposta tanto pelo genitor que exerce os cuidados ou pelo que não está na convivência diária do filho ou filha.
Muitos relacionamentos quando terminam existem conflitos e um meio de preservar as crianças destes conflitos é a regularização e proteção dos direitos dos menores, que poderão ter mais autonomia e tranquilidade, devendo ficar eles distantes dos problemas dos adultos, tendo ciência de que continuam tendo uma mãe e um pai.
Importante para que as crianças tenham desenvolvimentos saudáveis é elas terem situações definidas, rotinas, escola, amor, responsabilidades, horários, compromissos, saber onde estão suas coisinhas, saber onde moram e com quem moram e nem por isso o outro genitor gerou qualquer abandono, pois terá seu tempo de convivência.
Na maioria dos processos de guarda, quando nenhum dos pais viola direitos dos menores, a guarda costuma ser fixada na modalidade compartilhada, onde há uma definição de casa base, direito de convivência com a fixação de alimentos e pensão alimentícia para o menor.
Os olhares direcionados aos filhos deve ser diferente daqueles que são direcionados entre os pais, os conflitos devem ser afastados dos menores, para que tenham desenvolvimento saudável, e cresçam sendo adultos firmes e felizes.
Assim, em situações de separações, sejam elas através da Lei Maria da Penha ou não, não deixe de ao menos resguardar os direitos dos filhos, buscando um advogado de sua confiança para tomar as medidas legais cabíveis.