O ex-ministro da Educação do governo Jair Bolsonaro (PL), Milton Ribeiro, foi preso na manhã desta quarta-feira (22), em Santos. Ele foi alvo da operação Acesso Pago, da Polícia Federal, que investiga tráfico de influência e corrupção na liberação de verbas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), órgão ligado ao Ministério da Educação.
Em 2021, Milton Ribeiro, que é pastor presbiteriano, participou do pré-congresso do Gideões Missionários da Última Hora, em Camboriú - evento internacional, organizado pela Assembleia de Deus. Na ocasião, Milton foi um dos pregadores do evento.
A prisão do ex-ministro foi determinada pela Justiça. Ele é suspeito de estar envolvido em um esquema para liberação do MEC. Milton Ribeiro é investigado por suspeita de corrupção passiva; prevaricação (quando um funcionário público 'retarda ou deixa de praticar, indevidamente, ato de ofício', ou se o pratica 'contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal'); advocacia administrativa (quando um servidor público defende interesses particulares junto ao órgão da administração pública onde exerce suas funções); e tráfico de influência.
Um áudio do ex-ministro foi vazado, onde ele diz: "Foi um pedido especial que o presidente da República fez para mim sobre a questão do [pastor] Gilmar", ao se referir ao pastor Gilmar Santos. Nessa fala, Milton Ribeiro se refere à indicação de dois pastores, a pedido do presidente Bolsonaro. São eles Gilmar a Arilton Moura.
Alguns prefeitos denunciaram pedidos de propina, em dinheiro e em ouro, em troca de liberações de recursos para os municípios. Milton Ribeiro disse que pediu a apuração dessas denúncias para a Controladoria-Geral da União.
No final de março, o ex-ministro prestou depoimento à PF. Na ocasião, ele confirmou que recebeu o pastor Gilmar a pedido de Bolsonaro. Contudo, negou qualquer tipo de favorecimento.
Em 2021, Milton Ribeiro, que é pastor presbiteriano, participou do pré-congresso do Gideões Missionários da Última Hora, em Camboriú - evento internacional, organizado pela Assembleia de Deus. Na ocasião, Milton foi um dos pregadores do evento.
A prisão do ex-ministro foi determinada pela Justiça. Ele é suspeito de estar envolvido em um esquema para liberação do MEC. Milton Ribeiro é investigado por suspeita de corrupção passiva; prevaricação (quando um funcionário público 'retarda ou deixa de praticar, indevidamente, ato de ofício', ou se o pratica 'contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal'); advocacia administrativa (quando um servidor público defende interesses particulares junto ao órgão da administração pública onde exerce suas funções); e tráfico de influência.
Um áudio do ex-ministro foi vazado, onde ele diz: "Foi um pedido especial que o presidente da República fez para mim sobre a questão do [pastor] Gilmar", ao se referir ao pastor Gilmar Santos. Nessa fala, Milton Ribeiro se refere à indicação de dois pastores, a pedido do presidente Bolsonaro. São eles Gilmar a Arilton Moura.
Alguns prefeitos denunciaram pedidos de propina, em dinheiro e em ouro, em troca de liberações de recursos para os municípios. Milton Ribeiro disse que pediu a apuração dessas denúncias para a Controladoria-Geral da União.
No final de março, o ex-ministro prestou depoimento à PF. Na ocasião, ele confirmou que recebeu o pastor Gilmar a pedido de Bolsonaro. Contudo, negou qualquer tipo de favorecimento.